Mais uma situação reportada em jornal de circulação nacional mostra o retorno de executivos familiares à gestão dos negócios da família. Isso é bom ? Como tudo na vida, este movimento tem pontos positivos e outros que devem ser melhor observados. É sempre bom ter a família representada no negócio, após um movimento de profissionalização. Por outro lado, o familiar que se aproxima mais do negócio deve considerar que “as coisas mudaram” desde que deixou de trabalhar diretamente na gestão da Empresa. De toda forma, como sempre friso em meus comentários, é muito positivo que esteja havendo uma discussão de assuntos ligados aos negócios familiares pois, no bojo da discussão, novas perspectivas surgem no ambiente familiar e na Empresa propriamente dita.
Faça uma leitura detalhada do texto abaixo e reflita sobre a questão.
Boa leitura.
Crise traz herdeiros de volta à rotina diária
Ribeirão Preto (SP) e São Paulo, 10 de Dezembro de 2008 - O agravamento da crise no mercado financeiro internacional, que já reflete no setor produtivo, tem feito com que herdeiros de companhias que haviam repassado totalmente ou em parte o controle do dia-a-dia dos negócios a um profissional voltem a rotina das operações. Agora, diante da rápida mudança de um cenário de crescimento para um futuro incerto, as exigências são outras, dizem alguns empresários, que ressaltam a agilidade nas decisões como uma das vantagens do comando familiar.
No setor sucroalcooleiro, por exemplo, o executivo André Biagi foi obrigado nesta semana a acumular ao seu cargo de presidente do conselho de administração do grupo Santelisa Vale, segundo maior do setor, a função de presidente-executivo. "A escassez de crédito, combinada com a euforia e o excesso de investimento nos últimos anos, afetou de verdade o setor", avaliou Biagi. "A liberação de recursos minimizar. A crise externa já respingou por aqui", disse.
Biagi afirmou I não pretende permanecer na presidência. Para o lugar de Anselmo Lopes Rodrigues, que deixa a presidência-executiva da Santelisa -- transferido para a Companhia Nacional do Açúcar e do Álcool (CNAA), da qual a Santelisa Vale detém 27% do capital, em sociedade com fundos estrangeiros -, Biagi está à procura de um profissional "com perfil mais financeiro (do que administrativo), que é o que o momento exige." Segundo ele, "o setor e o grupo estão alavancados em dólar e bastante expostos" à moeda americana.
O empresário disse que, apesar dos fundamentos positivos, que sinalizam aumento dos preços do açúcar e do álcool, em um "futuro próximo", a cotação dessas commodities depende da abertura do mercado internacional, principalmente dos Estados Unidos e da Europa, e possivelmente o setor não possa contar com isto agora.
"Vivemos um momento de ressaca", afirmou Biagi. "É natural passarmos por um momento de acomodação", afirmou, referindo-se à provável entrada de dinheiro novo que deverá mudar a composição acionária de grupos do setor.
Na última sexta-feira também a construtora WTorre anunciou mudanças, Marco Antonio Bologna informou que deixará suas funções executivas no grupo no próximo dia 23, para "assumir novos desafios no início de 2009". A empresa informou a manutenção dos planos de profissionalização, entretanto, neste momento, os sócios da empresa, Walter Torre Júnior e Paulo Remy - assim como Biagi - assumem a direção integral da companhia. A empresa deixou de lado, pelo menos por enquanto, os planos de uma oferta pública de ações.
Quem também anunciou a volta ao comando da empresa foi a família Schincariol. Depois de uma série de problemas com a Justiça por acusação de sonegação fiscal - 60 funcionários chegaram a ser presos - a Schincariol decidiu, há cerca de dois anos, profissionalizar a gestão. Os familiares com posição na empresa, incluindo Adriano Schincariol - então presidente e filho do fundador, José Nelson, morto em 2003 -, deixaram os cargos e foram para o conselho de administração, enquanto executivos do mercado ocuparam espaço na segunda maior cervejaria do Brasil.
Fernando Terni, que fez carreira no mercado de telecomunicações e comandava a Nokia no Brasil, assumiu o comando do grupo em fevereiro do ano passado. Junto com Terni, chegaram a empresa o diretor de marketing Marcel Sacco, o diretor de Tecnologia da Informação, Álvaro Mello, e o diretor de recursos humanos, Marcos Cominato.
No entanto, o processo de profissionalização do grupo durou pouco. Durante o período, os executivos comandaram uma série de aquisições - cervejarias Nobel, Devassa e Eisenbahn, por exemplo - e lançamentos como o da linha de sucos Fruthos. Agora, menos de dois anos após o início da gestão de Terni, a família volta ao comando do grupo. Adriano reassumirá a presidência-executiva e seu primo, Gilberto Schincariol Júnior, ficará com a vice-presidência de operações.
Em comunicado, a empresa afirmou que a retomada do controle se deu por conta do agravamento da crise financeira internacional. "Resolvemos estar mais próximos do dia-a-dia dos negócios. Só nós podemos nos responsabilizar por uma gestão mais expedita, mais rápida", disse Adriano, no comunicado.
O irmão de Adriano, Alexandre, e o primo, José Augusto, permanecerão no Conselho de Administração, presidido por Fernando Mitri, ex-presidente da IBM.
Furlan volta a operação
Para resgatar a Sadia do escândalo financeiro que resultou em perdas de R$ 653 milhões com contratos de derivativos, Luiz Fernando Furlan, sócio da empresa e neto do fundador, Atílio Fontana, resolveu voltar à empresa, após seis anos de afastamento. Assim, em 6 de outubro deste ano assumiu o cargo de presidente do Conselho de Administração, no lugar de Walter Fontana Filho, primo de Furlan e que ocupava o cargo desde 2005. Deixaram a companhia também o diretor e o gerente da área financeira.
Desde então, a empresa vem reduzindo a exposição líquida a contratos de derivativos cambiais do patamar de US$ 2,4 bilhões do início de outubro para atuais US$ 678 milhões. Em entrevista sobre sua volta à empresa, Furlan disse que a Sadia retornaria às suas origens de empresa de alimentos, referindo-se às operações especulativas feitas na administração anterior e que, segundo a empresa, foram feitas sem o conhecimento de seu antecessor, Walter Fontana Filho.
Já no grupo Pão de Açúcar por duas vezes o empresário Abílio Diniz recorreu a própria experiência para melhorar o desempenho da companhia. No final do ano passado, quando Cláudio Galeazzi assumiu a presidência do Grupo Pão de Açúcar, no lugar de Cássio Casseb, Diniz deixou claras as regras de comando da empresa. "Já combinei com o Cláudio (Galeazzi): ele tem liberdade de tudo, exceto se for proposta alguma coisa que me contrarie totalmente, que eu insista que é um erro. Quando isso acontecer, o Cláudio, e todo o time (diretoria executiva), terá que me provar que eu estou errado", afirmou Diniz à época.
Essa foi a segunda vez que Diniz recorreu à sua própria experiência para recuperar a companhia. No final da década de 1980, quando o País entrou em crise com o endividamento externo, o grupo Pão de Açúcar também teve que fazer ajustes para evitar que a dívida o levasse à insolvência. Na época, 400 lojas da rede foram fechadas.
Diniz assumiu o controle, trocou toda a administração e iniciou o processo de recuperação. Nos anos seguintes a varejista abriu capital e firmou parceria estratégica com a francesa Casino.
Dessa vez, no entanto, a idéia é que a intervenção atual seja breve. Até 2010 deve ser formado um sucessor, que sairá de dentro do Pão de Açúcar.
Gazeta Mercantil – Brasil – 10/12/2008 – Pág. A8
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
A FAMÍLIA DEVE DEIXAR A EMPRESA?
Muitos amigos, empresários, herdeiros, dirigentes de empresas familiares, em meio a bate-papos sobre o negócio, a família, as perspectivas do patrimônio, fazem sempre a pergunta fatal: seria melhor trazermos um executivo “de mercado” para a empresa e assim, apaziguaríamos o ambiente e ganharíamos competitividade ?
Muito melhor que palavras, são exemplos reais. O texto abaixo, divulgado por jornal de grande circulação, hoje, mostra um caso real em que a parceria com um executivo de mercado não foi à frente. O que terá ocorrido ? Quando um executivo não-familiar encaixa-se no projeto de reformulação de uma sociedade familiar ? Não há receita de bolo. Deve ser levado em conta a cultura empresarial, os valores da família, o momento da gestão do negócio, a vontade dos principais representantes da família. Torçamos para que esses dois jovens levem a bom termo o projeto da família !
Família Schincariol volta ao comando
Cynthia Malta, de Itu (SP)
A família Schincariol volta ao comando executivo da segunda maior fabricante de cerveja do país, após ter passado a gestão do negócio, há dois anos, ao executivo Fernando Terni. Adriano Schincariol é de novo o CEO do grupo e terá o primo Gilberto Schincariol Jr, na vice-presidência de Operações, o mesmo cargo que ocupava antes da profissionalização da empresa. "O mercado está turbulento, a crise começa a aparecer e queremos estar mais próximos da operação", disse Adriano, ontem ao Valor.
E quando a crise passar? "Não temos data para voltar ao conselho de administração", respondeu Adriano, que ontem, na sede do grupo, em Itu (SP), parecia estar cheio de vontade de voltar a operar um negócio que deve ultrapassar neste ano vendas de R$ 4,5 bilhões, com 10,5 mil empregados distribuídos em 14 fábricas.
Dirigindo uma BMW preta em meio aos galpões da fábrica de Itu, Adriano confirma que era ali mesmo que brincava com os primos "até os 13, 14 anos. Depois vinha também todos os dias, mas para trabalhar". Seus filhos, de quatro e seis anos, já visitam o lugar para irem se acostumando, diz ele, bem-humorado. Para quem imaginava que a contratação de Terni, em 2006, traria uma possível abertura de capital ou venda da empresa, Adriano diz que essas duas possibilidades estão fora de cogitação. "Toda hora tem gente que nos procura. Mas a gente não quer namorar com ninguém". A Schincariol é "uma empresa de controle familiar com gestão profissionalizada".
Seu irmão Alexandre e o primo José Augusto continuam no conselho, presidido por Fernando Mitri, ex-presidente da IBM e membro dos conselhos da Positivo Informática e da Rede Paranaense de Comunicação. Mitri diz que o ideal seria um conselho de cinco pessoas, mas a contratação de mais dois membros não estão nos planos de curto ou médio prazo da Schincariol.
A chegada de Terni, em 2006, ocorreu após um período turbulento na história da Schincariol. Adriano, com menos de 30 anos, assumiu o comando em 2003, após a morte inesperada de seu pai José Nelson. Dois anos depois, a empresa foi acusada de sonegar impostos, com abertura de processos judiciais contra sócios e funcionários. A linha de defesa da Schincariol é simples: as acusações não procedem. "Das 70 pessoas acusadas, 55 já estão fora do processo. Nós confiamos na Justiça e não vemos isso como um problema", diz o CEO do grupo.
Terni, que antes da Schincariol havia trabalhado na fabricante de celulares Nokia, recebeu a reportagem do Valor ao lado de Adriano, José Augusto, Mitri e o diretor de relações institucionais Robin Castello. Parecia cansado e ontem planejava tirar férias ao lado da família. Ouviu elogios de Adriano, que considerou seu trabalho "excelente", e disse que não se arrependia de "absolutamente nada". Estruturar a equipe de gestão, instalar o sistema de software que integrou todas as áreas do grupo e comprar as cervejarias Baden-Baden, Devassa e Nobel foram os pontos altos, segundo Terni. "Estou um pouco triste de não estar com eles no próximo ano, que será um ano difícil".
O lucro neste ano, assim como em 2007, sofrerá impacto das aquisições, da ampliação do sistema SAP e outros gastos. O investimento deve chegar a R$ 1 bilhão neste ano e incluiu assumir uma fatia maior da malha de distribuição. Há dois anos, 25% dessa estrutura estava nas mãos da Schincariol. Essa fatia hoje é de 30%. "Estávamos com problemas em algumas pontas da distribuição e para aumentar a rede própria tivemos que comprar caminhões e contratar motoristas e vendedores", explica Adriano. O lucro líquido em 2007 foi de R$ 114,1 milhões - 25% menor do que o de 2006.
A crise financeira mundial, que secou o crédito para empresas no país, não preocupa Adriano. "Nosso endividamento é inferior a uma geração de caixa anual. Temos apenas a dívida junto ao BNDES, para construir fábricas. Não precisamos de banco para operar". Mas ele está preocupado, sim, com "a ponta do consumo". Se o consumidor começar a reduzir suas compras de cerveja, refrigerante, sucos e água - setores em que a empresa atua -, o cenário ficará mais difícil. Já existe pressão do lado dos custos, em especial das matérias-primas, como lúpulo e malte. Cerca de 70% dos insumos, lembrou Terni, têm seus preços dolarizados.
A empresa mantém a estratégia de fortalecer-se no Norte e Nordeste, onde há duas concorrentes: AmBev, que tem quase 70% do mercado, e a Femsa, com 7,4%. A fatia da Schincariol em outubro é de 12,9%, considerando-se cerveja, água, refrigerante e sucos. As vendas de sucos de frutas, diz Adriano, vêm crescendo, mas o mercado de água, que parecia promissor, encolheu neste ano. O consumidor migrou da água com gás para o refrigerante com menos gás - um produto que a Schincariol não tem no portfólio.
A volta de Adriano ao comando do grupo também mudou a holding, que faz a gestão financeira do negócio. Seu presidente será Zenilton Rodrigues de Mello, que já passou por multinacionais e empresas familiares como Garoto (comprada pela Nestlé), Vicunha, Abril e ETH/Odebrecht.
Muito melhor que palavras, são exemplos reais. O texto abaixo, divulgado por jornal de grande circulação, hoje, mostra um caso real em que a parceria com um executivo de mercado não foi à frente. O que terá ocorrido ? Quando um executivo não-familiar encaixa-se no projeto de reformulação de uma sociedade familiar ? Não há receita de bolo. Deve ser levado em conta a cultura empresarial, os valores da família, o momento da gestão do negócio, a vontade dos principais representantes da família. Torçamos para que esses dois jovens levem a bom termo o projeto da família !
Família Schincariol volta ao comando
Cynthia Malta, de Itu (SP)
A família Schincariol volta ao comando executivo da segunda maior fabricante de cerveja do país, após ter passado a gestão do negócio, há dois anos, ao executivo Fernando Terni. Adriano Schincariol é de novo o CEO do grupo e terá o primo Gilberto Schincariol Jr, na vice-presidência de Operações, o mesmo cargo que ocupava antes da profissionalização da empresa. "O mercado está turbulento, a crise começa a aparecer e queremos estar mais próximos da operação", disse Adriano, ontem ao Valor.
E quando a crise passar? "Não temos data para voltar ao conselho de administração", respondeu Adriano, que ontem, na sede do grupo, em Itu (SP), parecia estar cheio de vontade de voltar a operar um negócio que deve ultrapassar neste ano vendas de R$ 4,5 bilhões, com 10,5 mil empregados distribuídos em 14 fábricas.
Dirigindo uma BMW preta em meio aos galpões da fábrica de Itu, Adriano confirma que era ali mesmo que brincava com os primos "até os 13, 14 anos. Depois vinha também todos os dias, mas para trabalhar". Seus filhos, de quatro e seis anos, já visitam o lugar para irem se acostumando, diz ele, bem-humorado. Para quem imaginava que a contratação de Terni, em 2006, traria uma possível abertura de capital ou venda da empresa, Adriano diz que essas duas possibilidades estão fora de cogitação. "Toda hora tem gente que nos procura. Mas a gente não quer namorar com ninguém". A Schincariol é "uma empresa de controle familiar com gestão profissionalizada".
Seu irmão Alexandre e o primo José Augusto continuam no conselho, presidido por Fernando Mitri, ex-presidente da IBM e membro dos conselhos da Positivo Informática e da Rede Paranaense de Comunicação. Mitri diz que o ideal seria um conselho de cinco pessoas, mas a contratação de mais dois membros não estão nos planos de curto ou médio prazo da Schincariol.
A chegada de Terni, em 2006, ocorreu após um período turbulento na história da Schincariol. Adriano, com menos de 30 anos, assumiu o comando em 2003, após a morte inesperada de seu pai José Nelson. Dois anos depois, a empresa foi acusada de sonegar impostos, com abertura de processos judiciais contra sócios e funcionários. A linha de defesa da Schincariol é simples: as acusações não procedem. "Das 70 pessoas acusadas, 55 já estão fora do processo. Nós confiamos na Justiça e não vemos isso como um problema", diz o CEO do grupo.
Terni, que antes da Schincariol havia trabalhado na fabricante de celulares Nokia, recebeu a reportagem do Valor ao lado de Adriano, José Augusto, Mitri e o diretor de relações institucionais Robin Castello. Parecia cansado e ontem planejava tirar férias ao lado da família. Ouviu elogios de Adriano, que considerou seu trabalho "excelente", e disse que não se arrependia de "absolutamente nada". Estruturar a equipe de gestão, instalar o sistema de software que integrou todas as áreas do grupo e comprar as cervejarias Baden-Baden, Devassa e Nobel foram os pontos altos, segundo Terni. "Estou um pouco triste de não estar com eles no próximo ano, que será um ano difícil".
O lucro neste ano, assim como em 2007, sofrerá impacto das aquisições, da ampliação do sistema SAP e outros gastos. O investimento deve chegar a R$ 1 bilhão neste ano e incluiu assumir uma fatia maior da malha de distribuição. Há dois anos, 25% dessa estrutura estava nas mãos da Schincariol. Essa fatia hoje é de 30%. "Estávamos com problemas em algumas pontas da distribuição e para aumentar a rede própria tivemos que comprar caminhões e contratar motoristas e vendedores", explica Adriano. O lucro líquido em 2007 foi de R$ 114,1 milhões - 25% menor do que o de 2006.
A crise financeira mundial, que secou o crédito para empresas no país, não preocupa Adriano. "Nosso endividamento é inferior a uma geração de caixa anual. Temos apenas a dívida junto ao BNDES, para construir fábricas. Não precisamos de banco para operar". Mas ele está preocupado, sim, com "a ponta do consumo". Se o consumidor começar a reduzir suas compras de cerveja, refrigerante, sucos e água - setores em que a empresa atua -, o cenário ficará mais difícil. Já existe pressão do lado dos custos, em especial das matérias-primas, como lúpulo e malte. Cerca de 70% dos insumos, lembrou Terni, têm seus preços dolarizados.
A empresa mantém a estratégia de fortalecer-se no Norte e Nordeste, onde há duas concorrentes: AmBev, que tem quase 70% do mercado, e a Femsa, com 7,4%. A fatia da Schincariol em outubro é de 12,9%, considerando-se cerveja, água, refrigerante e sucos. As vendas de sucos de frutas, diz Adriano, vêm crescendo, mas o mercado de água, que parecia promissor, encolheu neste ano. O consumidor migrou da água com gás para o refrigerante com menos gás - um produto que a Schincariol não tem no portfólio.
A volta de Adriano ao comando do grupo também mudou a holding, que faz a gestão financeira do negócio. Seu presidente será Zenilton Rodrigues de Mello, que já passou por multinacionais e empresas familiares como Garoto (comprada pela Nestlé), Vicunha, Abril e ETH/Odebrecht.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DAS FAMÍLIAS EMPRESÁRIAS
Durante o evento PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DAS FAMÍLIAS EMPRESÁRIAS foram discutidos tópicos importantes sobre o “how to do”.
Entre os presentes estiveram profissionais liberais, empresários, fundadores de Empresas Familiares, esposas de fundadores, herdeiros e famílias empresárias. A impressão registrada por muitos deles foi a respeito da importância do tratamento preventivo das questões familiares para que o patrimônio possa ser legado para as gerações futuras.
Dra Elisabeth Libertuci exemplificou formas de proteção do patrimônio familiar no caso de uma separação do casal, na eventualidade da morte de um dos fundadores da Empresa. Discutiu também a oportunidade da análise das relações afetivas dos familiares e a necessidade da informação, principalmente aos jovens, sobre ônus e bônus que o novo Código Civil criou nesse tópico.
Eduardo Najjar destacou:
No início do ano, novo evento será realizado. Aguarde!
Entre os presentes estiveram profissionais liberais, empresários, fundadores de Empresas Familiares, esposas de fundadores, herdeiros e famílias empresárias. A impressão registrada por muitos deles foi a respeito da importância do tratamento preventivo das questões familiares para que o patrimônio possa ser legado para as gerações futuras.
Dra Elisabeth Libertuci exemplificou formas de proteção do patrimônio familiar no caso de uma separação do casal, na eventualidade da morte de um dos fundadores da Empresa. Discutiu também a oportunidade da análise das relações afetivas dos familiares e a necessidade da informação, principalmente aos jovens, sobre ônus e bônus que o novo Código Civil criou nesse tópico.
Eduardo Najjar destacou:
- Vulnerabilidades da Empresa Familiar
- Mitos que povoam o imaginário da família empresária (transportando-se para o seu dia-a-dia).
- Fatos reais que alimentam as estatísticas perversas que atingem a Empresa Familiar no Brasil e no mundo, fazendo com que somente 40% passem da 1ª. para a 2ª. geração e que somente 30% cheguem à 3ª. geração
No início do ano, novo evento será realizado. Aguarde!
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